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10/12/2008 - Justiça suspende audiências públicas sobre a Caximba

(Gazeta do Povo)

A realização de duas audiências públicas sobre o Aterro da Caximba foi suspensa por 30 dias pela juíza Patrícia Almeida Gomes Bergonze, da Comarca de Fazenda Rio Grande, atendendo a pedido do promotor Paulo Conforto. Foram desmarcadas as audiências que ocorreriam em Fazenda Rio Grande, na terça-feira (9), e em Mandirituba, na quarta-feira (10).

O promotor Paulo Conforto, autor do pedido, justificou que o IAP (Instituto Ambiental do Paraná) apresentou complementações ao Estudo de Impacto Ambiental ao Ministério Público apenas na sexta-feira (5). “Nós entendemos o tempo entre as alterações e as audiências é muito pequeno para que os técnicos do MP e a comunidade pudessem analisar e discutir de forma correta”, explicou Conforto.

Nesta quarta-feira (10), o IAP e o Consórcio Intermunicipal de Resíduos Sólidos, formado pelos municípios que utilizam o aterro sanitário, entraram com pedido de reconsideração da decisão, tentando a realização da audiência de Mandirituba, originalmente marcada para as 19h. A audiência de Curitiba não foi citada na decisão, por estar fora da área de competência da Comarca de Fazenda Rio Grande.


Ampliação da Caximba causa polêmica

Um morador do bairro Caximba enviou imagens para o Paraná TV, na terça-feira (9), mostrando lixo descoberto e um líquido que acredita ser chorume ao lado de uma creche. Os moradores não aceitam a desapropriação de uma área de 100 hectares que receberia uma usina de separação de lixo e um novo aterro. Na área funcionam doze olarias e a população colocou faixas de protesto em vários imóveis na rua principal do bairro.

A coordenadora de resíduos da Secretaria Municipal do Meio Ambiente, Marilza Dias, afirmou à reportagem da RPC-TV que o líquido encontrado ao lado da creche não é chorume. “Todo o chorume é coletado dentro do corpo do aterro e colocado nas lagoas de tratamento, sendo pouco provável que haja vazamento fora do aterro”, explicou Marilza.

O Coordenador das Promotorias Públicas do Meio Ambiente, o promotor público Saint Clair Santos, falou à reportagem do Paraná TV sobre a denúncia. “Se houve vazamento de chorume, o órgão ambiental tem que ir ao local, tomar as providências adequadas , que seria multar a Prefeitura. Se o aterro está sendo mal gerenciado, a responsabilidade é do Município”.

A SMMA informou à RPC-TV nesta quarta-feira (10) que o líquido encontrado ao lado da creche foi coletado e passará por análises para descobrir sua origem.




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